Por Iasmim Sousa*

No dia 25 de abril, a equipe do Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Rio Cuiabá (CBH Alto Rio Cuiabá) marcou presença na 14ª reunião ordinária do Fórum Estadual dos Comitês de Bacia Hidrográfica de Mato Grosso (FECBH-MT), realizada em Cuiabá, com o intuito de compartilhar a experiência na elaboração do seu Plano de Recursos Hídricos (PRH). O evento contou também com a participação dos CBHs Alto do Teles Pires MD (margem direita) e Alto Araguaia, que apresentaram suas respectivas atuações nos projetos CBH Monitora e de revitalização de bacias.

Na ocasião, a equipe do Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Saneamento Ambiental (NIESA) atualizou o status das etapas de enquadramento e prognóstico do Plano de Bacia Hidrográfica do Alto Rio Cuiabá que estão em elaboração. O enquadramento, por exemplo, identificou que, apesar da rede coletora de esgoto de Cuiabá estar presente em mais de 90% da subBacia, a qualidade da água do córrego do Barbado apresentou piora. A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) chegou a atingir 150 mg/l, o que demonstra a necessidade de realizar conexões das ligações de esgoto na rede coletora. 

A equipe ainda ressaltou a importância do Observatório do Saneamento de Mato Grosso, um sistema de informação que pode receber dados a respeito de outras bacias do Estado.

SEMIHIDRO

A quinta edição do SEMIHIDRO   (Seminário sobre Pesquisa, Gestão e Conservação dos Recursos Hídricos) também foi divulgada durante a reunião do FECBH. O seminário é uma realização do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos (PPGRH) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e acontecerá entre os dias 23 a 27 de setembro. O tema deste ano é “O papel da ciência para a gestão das águas e fortalecimento dos comitês de bacia hidrográficas”.

O professor Ibraim Fantin da Cruz, coordenador do PPGRH, ressaltou que o intuito do evento é propor um debate técnico-científico que colabore com a gestão dos comitês de bacia. “Então, a gente pretende associar às atividades a formação de profissionais que atuam nessa interface, que utilizam o conhecimento científico na gestão, aqueles que geram o conhecimento científico e aqueles que apoiam como financiadores”, explicou Ibraim.

Segundo o professor, o  V SEMIHIDRO contará com o apoio da SEMA para viabilizar a participação dos membros dos comitês de bacia e trará o público que atua como gestor, técnico ou sociedade civil.

*Assessoria de comunicação 

Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Saneamento Ambiental (Niesa/UFMT)

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