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Título
Energias renováveis e valorização de resíduos: o caminho para sustentabilidade
Descrição
A galvanoplastia é um processo eletroquímico utilizado no recobrimento metálico de objetos. Os efluentes galvânicos despertam preocupação devido a suas composições tóxicas com elevado potencial de poluição ambiental. Os dejetos líquidos da galvanoplastia geralmente são tratados na própria empresa, gerando um resíduo sólido, denominado de lodo galvânico. O presente trabalho consiste em uma revisão bibliográfica, baseado em publicações feitas nas principais bases de dados, tais como: Google Acadêmico, Periódicos CAPES, Science Direct e Scielo. Testes de lixiviação mostraram que lamas provenientes de processos de fosfatização podem ser enquadradas como resíduos não perigosos, enquanto que as lamas provenientes dos demais processos galvânicos, liberam elevada concentração de íons e metais pesados para o meio ambiente e são classificadas como resíduos perigosos. O descarte de resíduos tem se tornado cada vez mais problemático, tornando-se necessária a aplicação de ferramentas ambientais como a Produção mais Limpa e a economia circular. Estas podem ser empregadas nas indústrias galvânicas através da ampliação da vida útil dos banhos, reciclagem dos resíduos, redução no consumo de água e eliminação do uso de substâncias tóxicas. Além disso, investimentos em tecnologias de tratamento dos efluentes líquidos, como as resinas de trocas iônicas seletivas, podem aumentar o rendimento dos processos em até 95%. As formas mais usuais de disposição e tratamento do lodo galvânico são: Aterro industrial, incineração, plasma térmico, microencapsulamento e reciclagem. Destas, os aterros industriais são os mais empregados, devido ao seu baixo custo, gerando uma grande quantidade de passivo ambiental.